Publicado em: 10/11/2017.

Objetivo é apoiar e promover iniciativas para que todas as empresas possam atingir alto padrão de gestão

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, por meio da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), lançou hoje (10) o Indicador de Governança – IG-Sest, instrumento de acompanhamento contínuo da governança das empresas estatais federais de controle direto da União. Na oportunidade, foi apresentado o resultado do primeiro ciclo de avaliação com base no novo indicador. Quarenta e oito estatais federais participaram da avaliação. Petrobrás, Banco do Brasil e BNDES estão entre as empresas melhor avaliadas. Confira em: www.planejamento.gov.br/igsest.

O ministro Dyogo Oliveira destacou que o IG-Sest vai contribuir para eliminar a assimetria atualmente existente na gestão das empresas estatais, algumas de nível alto, outras não. “A intenção é buscar convergência para um alto padrão de gestão”, afirmou o ministro do Planejamento, ao observar que “a partir de agora as empresas têm um parâmetro a seguir”, o que faltava até então para balizar as decisões.

O secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Ribeiro Soares, afirmou que o IG-Sest é mais uma inovação para apoiar as empresas a alcançar integralmente melhores níveis de governança, embora o prazo legal para o cumprimento dos requisitos da Lei 13.303/2016, que trata do tema, seja 30 de junho de 2018. “A iniciativa impactará em ganhos de eficiência e transparência para as empresas estatais federais e, consequentemente, maior retorno para a sociedade”, ressaltou Soares.

Para mensurar as melhorias nas empresas, a Sest realizará ciclos de avaliação do Indicador a cada três meses, aplicando metodologia composta pelas dimensões: Gestão, Controle e Auditoria; Transparência das Informações; e Conselhos, Comitês e Diretoria. De acordo com a metodologia, a partir das evidências apresentadas pela empresa, serão aferidas notas de classificação e certificação da empresa estatal.

De acordo com o secretário, as análises realizadas não irão interferir na atuação dos órgãos de supervisão, controle e fiscalização das estatais federais. Além disso, os resultados apurados não servirão de referencial para tomada de decisão quanto à oferta de compra e venda de qualquer valor mobiliário ou instrumentos financeiros. “A situação econômica, financeira, de liquidez e solidez empresarial, bem como outras variáveis não abrangidas pelo IG-Sest, serão avaliadas por instrum