Publicado em: 12/11/2018.

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), representado pela Diretoria de Pesquisas e Informações Estratégicas (DIE), participou, a convite do Banco Mundial, nos dias 25 e 26 de outubro, em Copenhague, na Dinamarca, da quarta reunião sobre combate à corrupção, realizada pela International Corruption Hunters Alliance (ICHA).  Trata-se de um encontro bienal que oferece aos membros representantes de mais de 100 países a oportunidade de analisar em conjunto os desenvolvimentos nacionais e globais e trocar informações acerca do assunto. 

O diretor da DIE, Victor Raymond Steytler, representou a CGU no evento e afirmou que “a palavra de ordem era cooperação”. Segundo ele, grande parte dos encontros e das conversas de networking sinalizavam que a lacuna mais significativa a ser preenchida, em todos os países, é aumentar a interação entre as agências que atuam no combate à corrupção em cada país, assim como a cooperação internacional, com eliminação de burocracias e um trânsito mais efetivo de informações essenciais. 

Ainda na opinião do diretor, os aspectos mais interessantes em ambas as conferências foram as menções ao Brasil e à Lava Jato na maioria das plenárias e painéis, como sendo a maior operação de combate à corrupção da história. Além disso, ele destaca também a disparidade entre os países em termos de técnicas, percepções e ações práticas de combate à corrupção. “Os trabalhos apresentados, ao mesmo tempo em que eram de difícil compreensão para os participantes de alguns países, eram, sob o nosso ponto de vista, extremamente básicos, o que faz crescer um certo orgulho ao constatarmos o quanto estamos avançados nesse tema, oportunidade que surge para inserirmos painéis no próximo biênio”, ressaltou. 

O encontro reuniu pessoas que trabalham nas linhas de frente para impedir a corrupção em seus países, como os chefes de agências de combate à corrupção e diretores de promotoria pública ou investigações. 

ICHA 

A International Corruption Hunters Alliance (ICHA), do Grupo Banco Mundial, é uma plataforma global que promove o diálogo entre diferentes países sobre o combate à corrupção. As sessões plenárias e o debate contam com 20 a 30 sessões de trabalho que abordam, entre outros, tópicos como programas de conformidade de integridade; técnicas de auditoria forense; ligação entre a evasão fiscal e a corrupção; rastreamento e recupera&ccedi