Planejamento divulga o 5º Boletim das Estatais federais, referente ao 4º trimestre do ano passado
Publicado em: 28/03/2018.
Publicação tem como destaque a Petrobras, que saiu do prejuízo de R$ 13 bilhões em 2016 para lucro de R$ 377 milhões em 2017
As empresas estatais federais continuam apresentando aumentos significativos no resultado líquido consolidado, que evoluiu de um prejuízo de R$ 32,0 bilhões em 2015 para um lucro de R$ 28,4 bilhões (*) em 2017, representando uma variação positiva de R$ 60,4 bilhões.
No ano de 2017, o resultado dos conglomerados das Empresas Estatais Federais (BB, BNDES, Caixa, Eletrobras e Petrobras) alcançou um lucro líquido 214% superior ao ano de 2016 (R$ 9,0 bilhões). O maior crescimento verificado foi do Grupo Petrobras que reverteu um prejuízo líquido de R$ 13,0 bilhões em 2016 para lucro líquido de R$ 377 milhões em 2017.
Este é um dos principais destaques do 5º Boletim das Empresas Estatais Federais, divulgado hoje (28) pelo titular da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento (SEST/MP), Fernando Ribeiro Soares.
“Este Boletim traz um resultado expressivo do ponto de vista do lucro líquido gerado pelas empresas estatais federais. Foi revertido um prejuízo de cerca de R$ 32 bilhões em 2015 para algo superior a R$ 28 bilhões em 2017. Isso resulta do esforço em reajustar as nossas empresas, na busca de maior eficiência, redução de custos e, consequentemente, em benefícios para a sociedade”, salientou o secretário.
PESSOAL
A edição também traz os números referentes à redução do quadro de pessoal das estatais. As empresas encerraram 2017 com um total de 504.444 empregados.
Ao longo do ano, houve uma redução expressiva, de mais de 28 mil empregados. Grande parte deste quantitativo resultou da implementação de Programas de Desligamento Voluntário – PDV’s, responsáveis pela redução de 90,2% (25.933) do total.
As empresas com as maiores reduções de pessoal em 2017 foram os Correios (7.488 empregados); a Caixa Econômica Federal (7.324 empregados); a Petrobras (4.060 empregados) e o Banco do Brasil (3.198 empregados). Esse resultado demonstra que a adequação da força de trabal